O mercado tecnológico de aparelhos auditivos conta com uma série de aparelhos que oferecem uma variedade de recursos para atender às necessidades individuais dos usuários. No entanto, uma dúvida comum entre aqueles que utilizam esses dispositivos é se eles podem ser utilizados em condições de chuva ou ambientes úmidos.
Em geral, os aparelhos auditivos não são à prova d’água, mas possuem resistência a gotículas de água o que proporciona maior vantagem para os usuários. Apesar de serem resistentes, a fonoaudióloga Clarissa Costa explica que é importante tomar cuidado pois os aparelhos estão sujeitos a danos dependendo do tipo de contato que ele pode sofrer.
“Os aparelhos auditivos possuem um índice de proteção que chamamos de IP67 que garante resistência à água, mas não garante que os aparelhos sejam à prova de água. É importante que os pacientes protejam os aparelhos para evitar que se molhem ou entrem em contato direto com líquidos. A umidade, especialmente em excesso, pode ser prejudicial ao funcionamento do aparelho e até mesmo danificá-lo permanentemente”, explica.
Caso o aparelho entre em contato com a água, é recomendado que o usuário siga algumas orientações. “A primeira coisa que deve ser feita é tirar o aparelho da água, retirar as pilhas (caso seja a pilhas) e secar o aparelho com um pano ou lenço de papel. Em seguida, nós aconselhamos colocar o aparelho em um desumidificador, elétrico ou a sílica, por no mínimo 8h. Passado esse período, o usuário pode colocar novas pilhas e testar o funcionamento do aparelho”, conclui.
Independente de estar em contato com a água ou não, é aconselhável que o aparelho fique no desumidificador pelo menos 1x ao dia, justamente para que ele não acumule umidade com o decorrer do tempo.