Audiometria: quando fazer o exame?

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Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que até 2050, uma em cada quatro pessoas enfrentará algum problema auditivo. No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que 5% da população brasileira já apresenta alguma deficiência auditiva, totalizando mais de 10 milhões de brasileiros.

A perda auditiva é uma condição que pode progredir gradualmente, e a falta de conhecimento sobre exames preventivos é comum entre a população. Por isso, a audiometria pode suscitar dúvidas quanto ao momento e à forma adequada de realizá-la.

O exame é realizado por otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos com o uso de salas à prova de som. A Dra. Clarissa Costa explica como funciona o exame: “Na audiometria tonal, o paciente é colocado na sala, usando fones de ouvido específicos e é exposto a sons de diferentes decibéis para poder identificá-los. Já na audiometria vocal, o examinador fala algumas palavras que o paciente deve repetir do jeito que entender melhor”. As duas formas de audiometria são rápidas e indolores, em muitos casos, o resultado é emitido na mesma hora. 

Esses dois tipos de testes são indicados para quem suspeita de uma perda auditiva, principalmente trabalhadores que são expostos a altos níveis de ruídos constantes, nesse caso, a audiometria ocupacional é obrigatória. 

Realizando o exame preventivamente ou após o início dos sintomas indicando algum nível de dificuldade de compreensão dos sons, o tratamento será decisivo para evitar o desenvolvimento de um quadro de surdez.